Alberto Rangel — "D. Pedro I e a Marquesa de Santos", pág. 37
Resolvida a morte de Ractcliff pelo tribunal que o julgou, levou o presidente deste a Pedro I a sentença de morte, para que o imperador a assinasse. Era um documento longo, minucioso e violento, em que a vítima era tratada com insolência e desprezo.
— Não assino! — rugiu o monarca.
E devolvendo o papel, para ser modificado:
— Morra o homem, que é quanto basta; mas não o insultem numa sentença!