Moreira de Azevedo — Mosaico Brasileiro, pág. 189.
Escolhido senador em 1833, Paula e Sonsa estava no leito, desenganado, em 1851, quando a 15 de agosto lhe foram anunciar que, no dia seguinte, entrava em discussão no Senado um projeto de lei militar, consagrando princípios que a sua palavra sempre condenara.
— Quero ir ao Senado, — disse ele, ansiando: — quero ir ao Senado, e falar pela última vez. Quero protestar, em nome da Constituição, contra o projeto de lei que sujeita paisanos a comissões militares. Talvez possa a voz do moribundo, com o prestígio da morte, impedir semelhante violência.
Nessa mesma tarde, perdeu a fala. No dia seguinte, era enterrado.