São de outro tom os singelos contos que formam este segundo volume dos Alfarrábios.

Não convidam ao riso, que tão excelente especiaria é para um livro de entreter. Bem longe disso, talvez que espremam dos corações mais ternos e sentimentais uns fios de lágrimas.

Caso assim aconteça, será com bem pesar meu, pois sinceramente acho de mau-gosto lembrar-se alguém de produzir choros d'artifício à guisa de fogos de vista, quando não faltam motivos reais de tristeza e aflição.

Prometo porém desde já em expiação deste pecado literário, que o terceiro volume dos Alfarrábios irá mais brincalhão do que o primeiro.

Rio de Janeiro, maio de 1873.

J. DE ALENCAR