O moleque abre a boca enorme, e uns dentes
Brancos, como os marfins que há em Ceilão,
Mostra dentro de uns beiços salientes;
O corpo é magro; a roupa de algodão.
Segue-o um menino de olhos reluzentes,
Com ares de senhor, e pés no chão,
E ambos esperam trêmulos, silentes,
Outro que desce — e já lhes mostra a mão.
Saltam de laranjeira sacudida
Orvalho e flores brancas desfolhadas,
Em torno dessa troça ali reunida.
Um ninho! clamam!... Súbito a risadas
Partem os três... e a luz desinsofrida
Parte atrás deles rindo a gargalhadas.