Passaram-se alguns dias depois do baile.
Nenhum acontecimento importante mudou a ordem antiga das coisas; as duas amigas comunicaram-se com freqüência; as cartas iam e vinham com presteza, e a afeição fraternal parecia não ter sofrido em coisa alguma.
Uma só coisa se notava na correspondência de Júlia e de Teresa; era um silêncio obstinado a respeito de Daniel. Esse silêncio, depois dos acontecimentos e do diálogo dos dois no baile, era natural; mas acaso a declaração de Daniel influiria no ânimo?
Vamos ver o que foi.