Oh! paginas da vida que eu amava,
Rompei-vos! nunca mais! tão desgraçado!...
Ardei, lembranças doces do passado!
Quero rir-me de tudo que eu amava!
E que doudo que eu fui! como eu pensava
Em mãi, amor de irmã! em socegado
Adormecer na vida acalentado
Pelos labios que eu timido beijava!
Embora — é meu destino. Em treva densa
Dentro do peito a existencia finda...
Pressinto a morte na fatal doença!...
A mim a solidão da noite infinda!
Possa dormir o trovador sem crença...
Perdoa minha mãi — eu te amo ainda!