Erica Foerthmann Schultz; Márcia Janete Espig | 27

Minha impressão do chefe não foi lisonjeira. Era alemão, de cavanhaque, fisionomia severa e trato seco, tipicamente prussiano. Entretanto, o tempo e o convívio funcional me fizeram ver a realidade. Muito humano e compreensivo, sua administração era pautada por alto espírito de equidade e justiça, a lembrar o velho refrão: quem vê cara não vê coração.[1]

De personalidade forte e enérgica, nosso personagem produziu importante fonte primária sobre relevantes processos e episódios históricos, que o leitor agora tem em mãos. É com grande felicidade que entregamos a presente tradução completa das memórias de Robert Helling, desejando a todos os interessados uma excelente leitura.

 

  1. FREIRE APUD TREVISAN, Edilberto. Visitantes estrangeiros no Paraná. 2a ed. Curitiba: Torre de Papel, 2002. p. 279/280.