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2.

passou em sua mente que ela nunca havia visto um coelho nem com um bolso de colete ou um relógio para tirar dele. E, cheia de curiosidade, ela correu através do campo e chegou a tempo de vê-lo se enfiar num grande buraco de coelho em baixo da cerca. Depois de um momento, Alice veio atrás, nunca imaginando como sairia de lá.

O buraco de coelho era uma reta igual a de um túnel de algum tipo, que então afundou de forma tão repentina que Alice não teve tempo de pensar sobre parar, antes de se encontrar caindo no que parecia um poço profundo. Ou era bem fundo, ou ela caia bem devagar, pois teve tempo de olhar ao seu redor e se perguntar o que aconteceria em seguida. Primeiro ela tentou olhar para baixo e descobrir para onde estava indo, mas era escuro demais para ver qualquer coisa. Então, ela olhou para as paredes do poço e notou que estavam cheios de guarda-louças e prateleiras de livros; aqui e ali haviam mapas e imagens presas em pinos. Ela pegou uma jarra de uma das prateleiras enquanto passava: nela estava escrito