Felizmente para Alice, a garrafa mágica já tinha feito seu efeito total e ela parou de crescer: ainda assim era bem desconfortável e já que não parecia ter chance de sair do quarto, não é de se surpreender que ela tenha ficado triste. “Era melhor em casa,” pensou a pobrezinha, “quando não se ficava maior e nem menor e recebendo ordens de camundongos e coelhos—eu quase desejaria que não tivesse ido naquele buraco de coelho, e ainda assim, ainda assim—esse tipo de vida é bem curiosa. Imagino o que aconteceu comigo! Quando eu costumava ler contos de fadas, imaginava que esse tipo de coisa nunca aconteceria, mas olha só onde me enfiei! Deverá existir um livro sobre mim! E quando eu crescer, escreverei um—mas já estou crescida.”, ela disse num tom triste. “Pelo menos não tem mais espaço aqui para crescer”.
“Mas então,” pensou Alice, “eu nunca vou ficar mais velha do que agora? Isso