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Seus olhos imediatamente viram aqueles de uma grande lagarta azul que estava sentada com seus braços cruzados, quietamente fumando um longo narguilé e falando como se não percebesse nem ela ou ninguém. Por algum tempo eles olharam um para o outro em silêncio: por fim a lagarta tirou o narguilé da sua boca e languidamente se referiu à ela:
“Quem é você?”, disse a lagarta.
Não era uma forma encorajadora de começar a conversas: Alice respondeu bem tímida: “Eu—eu mal sei, Sr, agora—pelo menos eu sei quem era quando acordei de manha, mas acho que já mudei várias vezes desde então.”
“O que você quer dizer com isso?”, disse a lagarta. “Se explique!”
“Sinto que eu não possa me explicar, Sr,