para o lado oposto ao esconderijo. Com deito, a claridade difundia-se, mas tão devagar que ninguém diria a velocidade que os naturalistas marcam a um raio de luz. Os soldados batiam com os nós dos dedos nos tampos das pipas, que toavam o som abafado de cheias.

E o 14:

— Ó meu sargento, o tanso do abade casca-lhe rijo no verdasco! Estão cheiinhas! — E apontando para as duas pipas vazias do canto, o sargento perguntava se o vinho daquelas já lhe tinha caído na sacristia — e dava piparotes na barriga do padre.

O abade tinha uns sorrisos pálidos, comprometedores como uma denúncia. O 24 escutava e dizia que a modos que ouvira mexer coisa atrás das pipas.

— Há-de ser ratos — conjecturou o abade, trémulo, engasgado.

— Palpa com a baioneta por trás das pipas, ó 24! — disse o sargento.

Assim que o aço da baioneta raspou na parede, a Senhorinha começou a dar gritos, sentou-se a espernear, e perdeu os sentidos.