O Bernardo de Barros, um fidalgo de Basto que fora capitão de cavalaria, com um bizarro sorriso de corte e ademanes de uma selecção rara:

— Meu tenente-coronel, el-rei, quando vier, não há-de estar ao alcance da canalha. Descanse vossência.

Os janotas acercavam-se, desfrutadores, do Cerveira. Eram o Russel, o António Gaspar, os de Infias, o Bento Miguel de Maximinos, o Paiva Brandão, o D. Manuel de Prelada, o D. João da Tapada, o António Luís de Vilhena, um loiro, muito enamorado, com uma rosa-chá na lapela da casaca azul com botões amarelos.

Daí a pouco fez-se um torvelinho de povo à porta do Governo Civil. A soldadesca afastava a multidão com frases persuasivas de coronha de arma. Formou-se a escolta, e o preso saiu, de rosto levantado e afoito, rara a multidão. Cerveira Lobo fitava-o com uma ansiedade aflitiva. —Que se parecia... e ia jurar que era ele! — quando um realista convencionado e que estava no grupo, o major de Vila Verde, disse com um desdém de achincalhação: