pinhal, e por detrás de um socalco enxergou o Simeão ao lado do sargento da escolta parar em frente da sua casa e apontar para as janelas. Ouviu bater estrondosas coronhadas no portal, e viu alguns soldados invadirem depois o quintal, e entrarem pela porta da cozinha que ficara aberta. Depois avistou a escolta a retirar-se com dois homens carregados de armas.

O velho alferes, entrevado, estava muito aflito quando o filho entrou. O sargento quisera levar--lhe a sua espada; e compadecera-se dele quando o vira a chorar e a dizerlhe que era um alferes do antigo exército, e que o deixasse morrer ao lado da sua espada, já que ele não podia defendê-la porque estava tolhido.

O Zeferino perguntou pacificamente:

— E o Simeão que dizia?

— Não dizia nada. Eu é que lhe disse... Arrieiros somos, na estrada andamos, vizinho Simeão.

O pedreiro quedou-se longo tempo sentado com as mãos fincadas na cabeça: olhava para o canto em que tivera duas dúzias de espingardas