de vinho do Porto e genebra. Sentia alívios, consolações inefáveis, quando se embebedava; rejuvenescia; a vida encarava-se-lhe melhor. Arranchava com vadios nas noitadas das tavernas onde se jogava esquineta e monte. Trocava na mesa da tavolagem peças de duas caras que comprara no tempo em que amealhara dez mil cruzados com dez anos de trabalho. Os parceiros roubavam-no. Vinham de noite de Famalicão a Landim, perto das Lamelas, jogadores professos, armar a forquinha ao pedreiro com cartas marcadas e pego. Depois das perdas, quando se via atascado na esterqueira do jogo e da borracheira, embriagava-se de novo, e nessas alucinações ia a Prazins, de clavina ao ombro, com o Tagarro de Monte Córdova, e falava alto, com petulância, paira que Marta o ouvisse. O brasileiro e o Simeão tinham-lhe medo e não abriam as janelas depois do Sol posto.

Espalhou-se então a notícia de que o brasileiro ia efectivamente casar com a sobrinha.

O Zeferino escreveu ao Feliciano uma carta anónima, que era um traslado aumentado do