conventos è venda, os fosse apalavrando até ele chegar.

— Quarenta mil cruzados, com um raio de diabos! — exclamou o Simeão, e foi mostrar a carta ao padre-mestre Roque, ao Trepa de Santo Tirso e ao ex-capitão-mor de Landim; e, como encontrasse na feira o dono do mosteiro dos beneditinos, o Pinto Soares, um deputado gordo — a retórica viva do silêncio mais facundo que a língua, de uma grande pacificação sonolenta —, perguntou-lhe se queria vender as quintas dos frades, que tinha comprador. O Pinto Soares, como um homem que acorda com espírito e um pouco de ateísmo, respondeu-lhe que não vendia para não transmitir ao comprador a excomunhão que arranjara comprando bens das ordens religiosas. Mas o Simeão, em matéria e raios do Vaticano, tinha na sua estupidez a invenção de Franclim. Continuava a perguntar a toda a gente se sabiam de conventos à venda, ou quintas ai para quarenta mil cruzados.

O Zeferino das Lamelas, o pedreiro que se julgava noivo por ter o negócio fechado num