e o Simeão com a caldeirinha da água benta. Marta, com um pavor na vista, tremia, de pé, encostada à cómoda. O exorcista sentou-se, e chamou a energúmena com um gesto imperativo de cabeça. Ela aproximou-se hesitante e ajoelhou. Frei João compôs o semblante e deu à voz uma toada lúgubre em conformidade com a rubrica de Brognolo — com grave aspecto e voz horrível, diz o demonómano. Começou por exercitar o Preceito provativo, a ver se havia efectivamente demónio. E então bradou, fazendo estremecer Marta: In nomine Jesu Christi. Ego Joannes est minister Christi... Vinha a dizer, em vulgar, ao Demónio ou aos espíritos imundos, vel vobis spiritis inmundis, que, se estavam no corpo daquela criatura, dessem logo um sinal evidente, ou vexando-a, ou movendo-lhe os humores, segundo o seu costume, pelo modo que por Deus lhe fosse permitido: eo modo quod a Deo juerit permissum. Marta estava retransida de um sagrado horror, posto que não percebesse do latim do padre senão demónio e espíritos imundos. Nunca lhe tinham dito que ela estava