e o tronco hirtos numa inflexibilidade tetânica.

— Não há que duvidar — disse o exorcista ao marido e ao pai da obsessa. — Levemna daqui e depois continuaremos.

Marta, passado o letargo, disse ao tio que mal se lembrava do que passara no oratório com o Sr. Frei João; mas que lhe tinha medo, que não queria mais confessar-se com ele.

— Cada vez mais provado que está obsessa. Já não é ela quem fala; é o Demónio que me teme! — exclamou o exorcista com uma santa bazófia, refutando as vacilações um pouco cépticas do brasileiro; ao passo que o Simeão asseverava que a filha tinha o Demónio; porque a sua defunta mulher também o tinha, e se deitara ao rio porque nunca quisera que lhe fizessem as rezas.

Ao outro dia, vencidas as repugnâncias de Marta, continuou o exorcista, carranqueando cada vez mais e pondo vibrações horrorosas na laringe. Deu-lhe a ela o seu Brognolo para que lesse em voz alta os Preceitos que a criatura vexada pode