Ponte de Santo Tirso. À entrada da ponte de pau havia taverna, com as prateleiras alinhadas de garrafas da Companhia, com rótulos.

A multidão parou, avistando gente armada que descia a calçada de além, ao nível da quinta do Mosteiro de S. Bento. O taverneiro, muito caloteado dessa vez, diz ao comandante, ao Gaspar, que não caísse em se meter à ponte.

— Vocês vão cair aí nessa ponte como tordos, e os que não caírem têm de largar os socos a fugir — avisava, porque sabia que os de lá eram tesos, e vinham todos armados.

O cabecilha tinha o seu vinho quase digerido; a bravura começava a ceder às reflexões sensatas do taverneiro; mas o seu estado-maior, uns facínoras da quadrilha que três anos antes infestara as encruzilhadas da Terra Negra e Travagem, não transigiam, e forçavam-no a beber copos de aguardente. — Que o primeiro que mostrasse os calcanhares ia malhar da ponte abaixo! — protestavam os velhos salteadores do Minho, batendo com as coronhas no balcão.

Entretanto, o administrador do concelho com dois