Nação. Responderam -lhe que não havia tal D. Miguel em Calvos; mas que deixasse correr o marfim, porque era necessário uma agitação preparatória, um simulacro, uma apalpadela...

— Quer dizer — reflexionou o frade — que o tal impostor é um Baptista, o precursor do verdadeiro Messias. Pois deixemos correr o marfim, e mais o simulacro... que palpem — e, pondo as duas mãos engalfinhadas sobre o umbigo proeminente, fazia girar um dedo polegar à volta do outro. Que o que fosse soaria, e não caísse o mano Zeferino na estultícia de se comprometer sem que os generais portugueses saíssem à rua.

Na correnteza destas coisas, o Zeferino das Lamelas não trabalhava de pedreiro; abandonou as obras de alvenaria aos oficiais, e andava numa dobadoira de casa do padrinho para casa do tenente-coronel realista, o Vasco Cerveira Leite, morgado de Quadros, um homem nascido ilustremente, que, desde Évora Monte, não cortara as barbas nem saíra das ruínas da casa-solar em Vermoim.

Como a sua paixão era inconsolável com o