mar e do alto — as tainhas gordas, de focinho rombo; os paratis que são diminutivos delas; as corvinas corcovadas, pardas; os galos espalmados, magros; os pargos de dentes e de beiços redondos, carnudos; as pescadas do alto, fulvas, enormes; os linguados, vesgos, delicados; as solhas, linguados gigantescos, macias, chatas; as garoupas, de cor de ferrugem, de olhos esbugalhados, atarracadas, escondendo sob formas brutas, um mundo de delícias gastronômicas; as pescadinhas brancas, argênteas, com um fio de ouro verde a sulcar-lhes os flancos os bugres lisos, visguentos, feios; os camarões, brancos, arroxados, com longas barbas, em rodas, sobre tampas de vime; os caranguejos, pelados, morosos, batendo uns nos outros a couraça sonora; os siris azulados...
Em torno a casa, sob os beirais do