a carne
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De repente seus olhos brilharam em um como relampago negro, contrairam-se-lhe as feições, seus dentes brancos morderam o lábio rubro, e, fria, resoluta, ella encarou pela segunda vez a espingarda, fez pontaria, puxou o gatilho, o tiro partiu.

O jacú, fulminado, revirou, despencou, veiu bater no chão com um som baço, abafado.

Saltando como um felino, Lenita empolgou-o tremula de felicidade e prazer; ergueu-o à altura do rosto, soprou-lhe as pennas salmilhadas do peito, queria vêr-lhe os ferimentos. Com volupia indicivel sentia humedecerem-se-lhe os dedos no sangue tepido que escorria.

A arma ainda estava descarregada, quando ouviu-se um vôo forte, sacudido, estalado.

Lenita levantou o olhar.