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a carne

—São horas, já passa até de horas de almoçar, disse Lenita. Vamo-nos embora, amanhã voltaremos.

—Que caçadão, d. Lenita. Dezenove pássaros grandes e uma lebre. Não perdeu um tiro.

—Eu nunca perco tiro, respondeu a moça com fatuidade.

—Então é como eu, disse uma voz por traz de ambas, tambem não perco tiro.

Era Barbosa.

A espingarda cahiu das mãos de Lenita: com o coração relaxado, incapaz de injectar sangue nas arterias, descorada, quasi sem vêr, ella teve de encostar-se ao tronco liso da canelleira, para não tombar desamparada.

—Que é isto, minha senhora; que é isto, Lenita, acudiu Barbosa, segurando-a sollicito.