era como se um prego ahi estivesse cravado.
O seu sistema nervoso estava irritadissimo : o mais ligeiro ruído, o jogo de luz produzido pelo abrir da porta arrancava-lhe gritos.
O doutor Guimarães, medico já velho, de phisionomia intelligente e bondosa, approximou-se da cama, examinou a enferma detidamente, em silencio, sem tomar-lhe o pulso, sem incommodal-a na minima cousa, baixando-se muito, com as mãos cruzadas nas costas, para ouvir-lhe a respiração, para escutar-lhe os gemidos, para atentar-lhe nas contracções da face.
—Quando começou isto, coronel ? perguntou.
—Doente tem ella estado desde que aqui chegou, mas assim, ruim, é só hoje.
—Suffoco ! acudam-me ! gritou de