na memória; de que todo o pensamento, todo o ato dele a ela se reportava, tinha-a por objetivo.
E, analista sutil, não se enganava sobre os seus próprios sentimentos: no prazer que tinha com a sujeição de Barbosa, descobria mais a satisfação do orgulho lisonjeado do que o contentamento do amor correspondido.
Foi ao quarto de Barbosa, começou a pôr em ordem as coisas dispersas, os livros e jornais que atravancavam a mesa, o mármore do criado, as cadeiras.
Ninguém em casa, nem mesmo o coronel, estranhava mais esses cuidados: a amizade estreita a intimidade que reinava entre ela e Barbosa justificavam-na; todos achavam muito natural o papel de ecônoma que ela a si chamara.
Nas senzalas, porém, o viver excêntrico e liberdoso que ela levava com