208
A CONFEDERAÇÃO DOS TAMOYOS
– Muito, muito antes que madrugue a aurora.
Quando a lua chegar do céo ao meio,
Devemos nós lá estar… Já perto estamos.
« Não ouves um rumor? »
– Sim; é o rio,
Que alli mais adiante se despenha,
E depois mais abaixo á esquerda volta,
E vai surgir na varzea. Pouco falta.
« E não te enganarás chegando ao sitio? »
– Presente o tenho; e como que estou vendo
Meu velho pai ao tronco recostado
Do grande ipê, que está do rio á margem,
Perto de alguns patís e araçazeiros.