suportar o fumo, e as notas cahiriam em montes aos pés da querida mulherzinha, que já não estaria doente mas sim mais linda e fresca do que outr'ora, porque o conforto e a opulencia haviam de operar esse milagre.
E emquanto estas ideias lhe esfuziavam na mente escandecida, jogava, jogava loucamente, pondo montes de dinheiro sobre os numeros, sem mesmo contar.
Agora perdia, mas que importava, tinha ali tanto, tanto!...
A sorte era d'êle. Havia de voltar.
Já agora tinha de recuperar o que havia perdido, não se iria embora sem levar o dinheiro todo..
Ah! bem via a sorte a fazer-lhe negaças! queria experimentar-lhe a coragem... E éle havia de desistir estupidamente, levar tão ponco, quando já tinha possuido tanto? Isso era o que os banqueiros queriam! Mas n'essa é que êle não cahia!
Já procurava nas algibeiras.
Arrepios percorriam-lhe as costas. Que significava aquilo? era impossivel que tivesse perdido assim!
Tê-lo-iam roubado? Ele bem tinha visto, quando a sorte estava no seu auge, que alguns vizinhos lhe