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DO INSTITUTO DO CEARÁ

28 — Isto é a grande fenda (boqueirão de Itaquara).

29 — Isto é o monte chamado Itarema (serra de Maranguape).

30 — Isto é o monte chamado Maragoa (Maranguape).

Nesse fortim residia o commandante do presidio, que em começo foi a unica autoridade nesta região.

Havia ahí uma capella, que foi reconstruida, como tudo mais, no fim do seculo passado, pelo padre José Rodrigues, residente na Soledade (Soure), que tudo offereceo ao rei sem retribuição.

Havia a um lado, uma laranjeira, objecto de veneração publica, á qual punhão uma sentinella e chamavão de-S. Gonçalo.

Pela fachada de léste, as aguas do mar chegavão até onde agora se acha o sobradinho n.º 29, que foi de Bernardino Pacheco, sendo ahi que se fazião os desembarques e desembarcarão os hollandezes em 1949.

As aguas do oceano lambião as encostas do planalto hoje do Outeiro, abaixo do qual agora se encontra todo bairro da praia.

Em 1817, as marés ainda chegavão até o sobradinho indicado. Existia alli uma casinha, com uma bonita cajazeira, junto a ponte de madeira que havia no lugar ora chamado Chafariz, em consequencia de ter alli existido um, começado em fevereiro de 1813 e concluido em setembro desse anno.

No sitio occupado até pouco tempo pela casa em ruinas do Sr. Guilherme Miranda, agora n.º da rua Senna Madureira, em frente ao muro do palacio do governo, havia um cajueiro, tambem celebre, que servia de açougue da villa. E' delle que procede o nome da rua, cuja extremidade occidental vae ter á praça do Ferreira, rua que foi em começo estrada para Arronches.

O almotacé da villa mandou derribar esta arvore. Oppondo embargos o capitão mór Antonio José Moreira Gomes, allegando ser ella o morador mais antigo da povoação, seguio-se uma demanda que deu occasião á Relacão da Bahia mandar conservar o venerando cajueiro, que assim veio a morrer de velho.