– Deixe-a... Não devemos guerrear os mortos!
– Nem nos deixar vencer por eles. Endireita o teu chapéu... repara para o meu... está bem?
– Está bem...
O carro rodou ainda alguns minutos. Quando chegaram à estação, a Pedrosa recomendou ao cocheiro que as viesse esperar às quatro horas, e subiram para o trem que estava a partir.
Sinhá, perturbada com as teorias da mãe e procurando uma das extremidades do banco, voltou o rosto para fora e fez toda a viagem olhando para o mato. A Pedrosa não interrompeu o silêncio; também ela precisava recolher-se, arregimentar as idéias, preparar a sua cena...
Às onze horas, no jardim do hotel das Paineiras, não havia ninguém.
A sombra das árvores derramava-se silenciosa sobre mesinhas nuas. Só numa estavam restos de aperitivo em dois copos. A Pedrosa calculou logo que aquele vermute tivesse sido ingerido pelo encarregado dos negócios da Inglaterra – e olhou com simpatia para os cálices sujos...
Sinhá seguira até a extremidade do jardim e olhava para diante, para o vale despido de neblinas, resplandecendo no azul do dia. Entretanto,