dizem os franceses. Ele irá agradecer-mos a casa e tu o receberás...
– Mamãe!
– A mamãe só quer a tua felicidade, descansa!
Quando o carro parou, a Pedrosa desceu e ordenou à filha que a acompanhasse. Sinhá hesitou antes de obedecer.
O vestíbulo da casa de Argemiro, resguardado da rua por um largo pavimento de vidros lavrados, tinha uma porta lateral abrindo sobre o jardim e outra ao fundo, dando para uma saleta de espera. A Pedrosa dirigiu-se com a filha para a porta do fundo e ia tocar a campainha, quando ouviu uma voz de mulher dando uma ordem. Depois, a porta abriu-se e a figura de Alice apareceu entre os umbrais.
– Vejo que me enganei... não mora aqui o dr. Argemiro?!
Alice acenou que sim, com a cabeça e um leve sorriso.
– A família... a filha... está?
– A filha não mora aqui...
A Pedrosa, percebendo que não falava a uma criada, observou Alice com estranheza, da cabeça aos pés. Sinhá murmurou:
– Vamos, mamãe...
Adivinhando a confusão das senhoras, Alice,