Esse, sim, era um rapaz sólido, prático como ela desejara o seu...

Ah, não se podia esquecer nunca! No dia em que Assunção, pálido e trêmulo, lhe confiara a resolução de ser padre, ela levantara para ele a mão, como no tempo de criança, em que se via forçada a corrigi-lo... Ele estendera-lhe a face, como Cristo; ela retraíra-se, desatando num pranto soluçado.

Negava o seu consentimento; não queria! O homem não nasce para o celibato, mas para a família; a missão ensinada por Deus é a do criador! – afirmava.

E toda aflita:

– Mas, que determinou semelhante idéia, meu filho?

– A vocação...

– Não... não! Tens algum desgosto contigo!

– Não tenho nada. Eu sou feliz...

– Ele mente-me! – gemia sempre a mãe, por dentro, com os olhos extáticos no semblante impassível do filho.

Ele tornava-se de pedra e era em vão que ela se debatia à espera de um milagre que nunca se realizou.

Teve que ceder, mas sem resignação.

O que lhe valia agora era a pobreza. Começou a repartir as suas migalhas com os vizinhos necessitados. Toda a sua atividade empregava-a