– Bravo!

Os nomes dos clubes andavam no ar, como as gaivotas. Afinal, um deles ganhou o páreo. Rompeu a música e a baleeira vitoriosa veio receber as saudações, que rebentavam em palmas por todo o cais, como uma onda. Ao passar pelo pavilhão, Sinhá, toda debruçada, vermelha como uma rosa, atirou-lhe o seu ramo de violetas. Aparou-o no ar um rapaz loiro, batido de sol, de rija musculatura e olhos brilhantes. Trocaram um sorriso luminoso.

– A mocidade!... A mocidade! É isto... Um aroma que atravessa o espaço... Um relâmpago que ilumina a vida, para deixar saudades... Este sim! – comentava Caldas consigo, lembrando-se do Argemiro ; e concluiu: – Agora a Sinhá escolheu bem... Isto é, não escolheu, achou. Aquilo é amor! E, dirigindo-se ao Teles: – Vamos agora cumprimentar as senhoras, com escala pelo bufê. Estou com sede.

O deputado acariciava o queixo nu com a mão gorducha, em que rutilava um rubi. Seus olhos vivos, de pestanas curtas, furavam por entre cabeças e ombros, à busca de alguém.

À roda comentavam o páreo. Havia descontentes; moças indignadas, outras quase chorosas, rapazes amuados. Tinham perdido. Mas outros e outras gesticulavam com alegria por aquele triunfo, que dava mais uma medalha ao clube da sua simpatia.

Falava-se alto nas arquibancadas. Os sons da