agitava a sombrinha vermelha,rindo-se para o Teles, que se precipitou alvoroçado e inconveniente para a receber no desembarque, sem atenção aos bigodes retorcidos do Senra e à escolta de moças que a acompanhavam.
Caldas imaginou:
“O patife do Teles vai passar uma hora feliz, uma hora ligeira, dessas que suspendem a vida! Por que será que as mulheres bonitas dão geralmente preferência aos banais? Esta é linda. Uma flor!... Sempre que a vejo sinto os meus pensamentos transformarem-se em abelhas... ela mesma deve sentir-se como que nimbada por um adejo de asas... volúpia dos olhos, tentados pela sua graça... Não se me dava!... Que lhe dirá o idiota do Teles? Sua Excelência alcançará ali o que não alcança na Câmara: chegar ao fim?... Pois é bem boa esta cerveja, e vou tomar mais um copo... Talvez chegue... sim... ela não é rígida... uma flor!”
A Pedrosa vira-o agora. Cumprimentava-o de longe. Que maçada! era preciso ir dizer adeusinho à Pedrosa!
“O amor faz falta”, continuava a meditar Adolfo; “desinteressa a gente de tudo... É um abandono, uma estupidez!”
Acotovelando o povo, ele saiu do bufê e entrou no pavilhão central, ao mesmo tempo