O trem dos subúrbios ia partir, quando Adolfo e Argemiro entraram na gare da Central. Adiante deles corria uma multidão pressurosa e atrapalhada, sobraçando embrulhos e arrastando crianças.

– A hora do jantar aqui é uma hora perigosa, Argemiro! E digam que o feijãozinho não tem prestígio!

Nesse instante sentiram-se empurrados. Eram umas senhoras que lhes tomavam a dianteira no assalto, muito nervosas, olhando para trás, a contar-se, com medo que não ficasse alguma extraviada.

– Isto é uma ignomínia. Obriga tua sogra a vir cá para baixo.

– Imagina se não lhe tenho pedido! Cada vez que vou ver minha filha é este horror! E perco um tempo!