do velho com prontidão, e eu prendi o breve ao meu pescoço, com uma fita que me deram.
Quando tudo isto estava feito, o velho prosseguiu ainda:
— Ide, meus meninos; crescei e sede felizes! Vós olhastes para mim, pobre e miserável, e Deus olhará para vós... Ah! Recebei a bênção de um moribundo!... Recebei-a e sai para não vê-lo expirar!
Isto dizendo, apertou nossas mãos com força: eu senti, então, que o velho ardia; senti que seu bafo era como vapor de água fervendo, que sua mão era uma brasa que queimava... Sinto ainda sobre os meus dedos o calor abrasador dos seus e agora compreendo que, com efeito, ele delirava quando assim praticou com duas crianças.
Enfim, nós deixamos aquela morada aflitos e admirados. Sós, nós pensamos no velho e choramos juntos; depois, nas crianças isto não merece reparo, a nossa dor se mitigou, para cuidarmos em brincar outra vez.
De repente a menina olhou para mim e disse:
— E quando minha mãe perguntar pela esmeralda?...
Eu cuidei que lhe respondia, e fiz-lhe igual pergunta: