de despedir-se de mim. Esse fatal descuido acabava de entristecer-me, quando ela, já de longe, voltou-se para onde eu estava e, mostrando-me o breve branco, gritou:

— Eu o guardarei!

Pela minha parte entendi dever dar-lhe igual resposta, e, pois, mostrei-lhe o meu breve verde e gritei-lhe também:

— Eu o guardarei!

Aqui parou Augusto para respirar, tão cansado estava com a longa narração; porém ergueu-se logo, ouvindo à entrada da gruta.

— Alguém nos escuta! disse ele.

— Foi talvez uma ilusão! respondeu a digna hóspeda.

— Não, minha senhora; eu ouvi distintamente a bulha que faz uma pessoa que corre, tornou Augusto dirigindo-se à entrada da gruta e observando em derredor dela.

— Então?... perguntou a sra. d. Ana.

— Enganei-me, na verdade.

— Mas vê alguma pessoa?...

— Apenas lá vejo sua bela neta, a sra. d. Carolina, pensativa e recostada à efígie da Esperança.