de todos os lados.
Mas a menina parecia contar com o poder de seus lábios, porque, sorrindo-se ainda do mesmo modo, tornou a perguntar com meiguice e ternura:
— Me perdoa?...
— Não! Não!
— Porém, como resistir ao seu sorriso?... Como dizer que não a quem pede como ela?...exclamou Augusto, entusiasmado.
D. Carolina estava, pois, perdoada.
— Agradecida! disse ela com vivo acento de gratidão e estendeu sua destra para Augusto que, não podendo ceder tudo com tão criminoso desinteresse, tomou entre as suas aquela mãozinha de querubim e fez estalar sobre ela o beijo mais gostoso que tinham até então dado seus lábios.
A manhã deste dia foi assim passada e à tarde voltou-se aos preparativos dosarau.