na sala uma campainha; os dois estudantes não deram atenção a isso e continuaram; o jogo tornou-se duvidoso, e qualquer dos dois podia dar ou levar gamão; Augusto acabava de lançar um dois e ás, que desconcertaram seu antagonista, quando d. Carolina apareceu e, dirigindo-se ao seu discípulo, disse com engraçada seriedade:

O senhor não ouviu tocar a campainha?

— Então isso era comigo?

— Sim, senhor, são horas de lição, e espero que para outra vez não me seja preciso chamá-lo.

Aceito a admoestação, minha bela mestra, mas rogo-lhe o obséquio de consentir que termine esta partida.

— Não, senhor.

— E uma mão de honra!

— Pior está essa!

Ora é boa! acudiu Filipe; então quer você...

— Não tenho a dizer-lhes o que quero, nem o que não quero; são horas da lição, vamos.

E preciso obedecer, concluiu Augusto levantando-se.

Daí a pouco estava tudo em via de regra;