amada, porém sempre estremecia ao entreabrir os lábios.

E d. Carolina, cônscia já de sua fraqueza, e como lembrando-se dos pesares que tinha sofrido, não sabia mais servir-se de seus sorrisos com a malícia do tempo da liberdade e mostrava-se esquecida de seu viver de alegrias e travessuras.

Alguma grande resolução obrigava o moço a estar silencioso, como tremendo pelo êxito dela...

No fim de muito tempo eles haviam conseguido dizer-se:

— O mar está bem manso.

— O dia está sereno.

Felizmente para eles a sra. d. Ana convidou-os a entrar no gabinete. Augusto para aí se dirigiu tremendo, d. Carolina curiosa. Quando eles se sentaram, o ancião falou:

— Augusto, eu acabo de obter desta respeitável senhora a honra de te julgar digno de pretenderes a mão de sua linda neta, e agora resta que alcances o sim da interessante pessoa que amas. Fala.

Tanto d. Carolina como o pobre estudante ficaram cor de nácar; houve bons cinco minutos de silêncio e o pai de Augusto instou para que ele falasse,