Não há remédio senão dizer alguma coisa sobre elas.
A sra. d. Ana, este é o nome da avó de Filipe, é uma senhora de espírito e alguma instrução. Em consideração a seus sessenta anos, ela dispensa tudo quanto se poderia dizer sobre o seu físico. Em suma, cheia de bondade e de agrado, ela recebe a todos com o sorriso nos lábios: seu coração pode-se talvez dizer o templo da amizade, cujo mais nobre altar é exclusivamente consagrado à querida neta, irmã de Filipe; e ainda mais, seu afeto para com essa menina não se limita à doçura da amizade; vai ao ardor da paixão. Perdendo seus pais quando apenas contava oito anos, a inocente criança tinha, assim como Filipe, achado no seio da melhor das avós a ternura de sua extremosa mãe.
Ao lado da sra. d. Ana estavam duas jovens, cujos nomes se adivinharão facilmente: uma é a "pálida", a outra a "loira". São as primas de Filipe.
Ambas são bonitinhas; mas, para Augusto, d. Quinquina tem as feições mais regulares, achou-lhe mesmo muita harmonia nos cabelos loiros, olhos azuis e faces coradas,