Augusto quis provocar os tiros de d. Clementina contra aquela menina impertinente, que tão pouco lhe agradava.
— E que pensa V. S.ª desta jovem senhora que está defronte de nós? perguntou ele em voz baixa.
Quem?... A Moreninha?... respondeu ela no mesmo tom. Falo da irmã de Filipe, minha senhora.
— Sim... todos nós gostamos de chamá-la a Moreninha. Essa... Acabe d. Clementina, disse a irmã de Filipe que, fingindo antes não prestar atenção ao que conversavam os dois, acabava de fixar de repente na terrível cronista dois olhares penetrantes e irresistíveis.
Parecia que uma luta interessante ia ter lugar; as duas adversárias mostravam-se ambas fortes e decididas, porém d. Clementina para logo recuou; e, como querendo não passar por vencida, sorriu-se maliciosamente e, apontando para a Moreninha disse, afetando um acento gracejador:
— Ela é travessa como o beija-flor, inocente como uma boneca, faceira como o pavão, e curiosa como... uma mulher.
— Sim, tornou-lhe d. Carolina. Preciso