E, quando nessa abobada pelájica
Galopavam os ventos infinitos,
Aquela desvairada árvore trájica
Alucinada, alegre, dava gritos.

Se, na celeste, na profunda esfera,
Erguendo os braços hirtos como os mastros,
Caía a noite, vinha a Primavera,
Vestindo-a toda com as flôres dos astros.

E toucada de sois ela ajoelhava,
Sacerdote do Azul, árabe crente,
Naquela torre audaz, feita de lava,
Abrindo os braços para a luz do Oriente.

Falas ardentes dos herois de Homero
E tu, oh! alma trájica de Esquilo,
Para que possa interroga-la, quero
O vosso poderoso e claro estilo...!