elle á morte de um heróe, mas o céo protege actos generosos e tal era
o de Maurity. Foi feliz. Se me fosse permittido lançar-lhe aos hombros
naquelle momento as dragonas de official superior, eu o teria feito com
o mais indizivel prazer.
O dia estava a clarear; o fogo de Humaytá recrudescia; o lado do Chaco era uma chamma immensa, ateada em grandes fogueiras com o fim de indicarem a posição dos nossos navios, mas o Alagoas estava ainda exposto á fúria de nossos inimigos!
Pelas 5 horas, pouco mais ou menos, vimos o foguete que annunciava emfim a passagem do bravo lidador para dentro das correntes de Humaytá. Era então completa nossa victoria.
Um outro acto de heroísmo estava ainda reservado ao Alagoas. Antes de checar a Laurelles, quarenta chalanas guarnecidas por paraguayás (nação indígena alliada do Paraguay) pretenderam abordai-o. De tal forma, porém, manobrou Maurity que metteu umas a pique e afugentou o resto, perecendo nesta occasião segundo bons cálculos mais de cem dos nossos inimigos.»
E para que seja completa a noticia sobre tão assignalaclo
feito naval, aqui vos damos,
m egualmente, a parte oífícial do
W Com mandante Maurit} ao chefe
- >*"*′ da divisão victoriosa, no ponto
em que se refere á denodada
guarnição do Alagoas:
«O comportamento desta guarnição foi digno da causa que defende. O meu bravo e intelligente immediato, o 2. Tenente Miguel Ribeiro Lisboa (*), portou-se com aquella dignidade e calma de que mais de uma vez tem dado provas nesta guerra; durante as passagens de Huma3′tá, Timbó e Laurelles conservou-se na torre dirigindo
uel LisbOa
(*) >′ão nos foi possível conseguir um retrato de xMiguel Lisboa, daquella epochn. O que ahi vae representa o valente oífícial aos o6 annos de edade, já reformado, e occupando actualmente, com muita distincção, o cargo de Director da Secção de Obras do Municipio de Belém.