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ao General Bartholomeu Mitre, Presidente da Republica Argentina. (*).

Não é, entretanto, a qualidade de brazileiro que nos leva a dizer que o maior peso da guerra, os principaes feitos d′armas e a direcção mais acertada dos planos de campanha couberam incontestavelmente ao Brazil e a seus gloriosos Generaes: é a consciência da historia que o afflrma.

E para não deixar esta asserção sem o apoio de um juizo insuspeito, transplantaremos para aqui palavras do valente General Flores, por exemplo, chefe das forças do Urugua} ao nosso brioso General Polydoro Jordão:

«Eic nào me considero aqui senão como imi soldado voluniario, um patriota oriental, amigo do Brazil; nem eu, nem Mitre somos verdadeiramente Generaes em chefe: General é o senhor cpie tem exercito.» (′′*)

Ainda mais: já vos tendo feito ler palavras do General orienta], vede agora uma expressiva consideração do General em Chefe argentino, Mitre, em Ordon do dia a propósito do mais memorável encontro no Paraguay, o de Tuyut3% em 24 de Maio de 1866, considerado ainda hoje afmaior batalha campal travada na America do Sul e ganha brilhantemente pelas forças alhadas: — «Todos sem excepção alguma — Brazileiros, Argentinos e Orienta es, cumpriram dignamente seu dever, desde o primeiro General até ao idtimo soldado, cabendo o maior esforço ao Exercito brazileiro. »

Não comporta o plano deste livro, certamente, uma expo-

(*j Motivos pró e contra podem ser bem apreciados, por exemplo, nas obras Marinha de outrora, do Sr. Visconde de Ouro Preto, e Historia da Guerra do Paraguay, do Coronel José Bernardino Bormann, respectivamente.

(**) Referencia feita pelo Coronel José Bernardino Bormann no vol. 1° pag. 2!29 de sua obra — Historia da Guerra do Paraguay — transportando-se á obra de Sclineider, annotada, pag. 114.