O CORNETA DA MORTE
Toca, toca... avança, avança! São horas de combater; São horas, ninguém descança, Ninguém... vencer ou morrer! Por toda a parte a peleja Feia, convulsa, doudeja. Sinistro o clarão reluz! Mais se ennovela a batalha. Mais torvelinha e se espalha, Toca a corneta, Jesus!
Que terríveis estampidos! Estronda a fuzilaria: Ouvem-se ao longe os bramidos Que vomita a artilharia; Jesus, depressa a corneta! Tu és da morte a vedeta, E dás o grande signal! Em torno dessa bandeira Tiras a luz da poeira, Fazes do toque um phanal.
Cresce o fumo, augmenta, augmenta,
Tolda-se tudo no ar;
Retine o gladio e a tormenta
Do fogo e fumo a estrondar!
■Corneta da minha terra,
■Chammeja o facho da guerra.
Rebentam jorros de Iftz...
Altivo berra o canhão,
Zune a bala, é sangue o chão...
Toca a investida, Jesus!
Nascido humilde, — no seio Arde-te acceso um vulcão. Filho do povo — no anceio <iue popular coração!