pela flotilha expedida pelo General portuguez Pinto Madeira
no intuito de apoderar-se da fortaleza S. Lourenço, travou-se
renhido combate, renovado nos dias 7 e 8, sendo finalmente
repellidos os portuguezes, que desanimaram muito.
Por associação de idéas, vem a propósito pôr em relevo uma pagina de gloria para a mulher hrazileira na historia da grande conquista que nos fez Nação Soberana.
Referimo-nos á D. Maria Quitéria de Jesus Medeiros.
Em excursão pelo interior da Bahia, um propagandista liospedou-se na residência do portuguez Gonçalves de Almeida, pae da heroina, e no seio da familia expandiu-se calorosamente sobre a causa da Independência.
Maria Quitéria sente inílamar-se-lhe o coração de enthusiasmo, e, não tendo obtido o consentimento paterno para se alistar nas fileiras libertadoras, traça um plano ousado e leva-o a effeito com verdadeira abnegação.
Obtém de uma irmã casada, que lhe animara o intento,, alguma roupa do cunhado, e assim disfarçada parte para a villa de Cachoeira, acompanhando de longe seu pae, que de nada suspeitava e se dirigia a negocio á mesma villa.
Alli assenta praça, iniciando seu novo estado em um batalhão de artilharia, passando-se, mais tarde, para o denominado — Vohiniarios do Príncipe D, Pedro —.
Descoberto o ardil, reclama-a instantemente seu pae, e só então veiu ao conhecimento publico o verdadeiro sexo do joven soldado.
Maria Quitéria a nada attende e entrega-se sempre enthusiasta aos destinos que a aguardavam.
«As fileiras do exercito da Independência», diz um historiador, «não tiveram simplesmente um defensor. Dona Maria Quitéria mostrou-se guerreira corajosa e distinguiuse por seus feitos d′armas. Quando os inimigos tentaram de