Nabuco, nosso Ministro alli, incumbido tambem de defender
a causa em Roma, perante o Arbitro.
Quanto á Bolivia, versa a questão sobre o vasto e riquíssimo território do Acre, ora exclusivamente habitado por brazileiros, e onde, depois de diversos incidentes, rebentou
poderosa revolução contra o Governo Boliviano, que para alli enviara uma expedição militar.
A revolução, chefiada por Plácido de Castro, triumphou, repellindo aquellas forças.
Sobre o assumpto, entabolaram-se negociações diplomaticas entre os Governos Brazileiro e Boliviano, as quaes, em breve, fôram embaraçadas pela resolução do Presidente da Bolivia, General Pando, de
dirigir-se para o território disputado á frente de uma segunda expedição.
Então, o Ministro do Exterior, Barão do Rio Branco, em nome do Governo Brazileiro, endereçou ao Boliviano, pelo telegrapho, por intermedio de nosso representante diplomático em La-Paz, a seguinte nota, em 3 de Fevereiro de 1903.
Reproduzimol-a textualmente, para que em nada perca a patriotica energia da phrase:
«Causou a mais penosa impressão ao Presidente da Republica e a toda a Nação Brazileira a certeza de haver o Sr. Presidente Pando resolvido, no dia 26 de Janeiro, partir para o território do Acre com o proposito de submetter pelas armas os seus habitantes, sem esperar o resultado da negociação de que encarregara, no dia 24, o Sr. Pinilla, e que apenas iniciada nos dava as melhores esperanças de um accôrdo proximo, honroso para as duas partes e vantajoso para a Bolivia. Sendo