— 348 -


Barão do Amazonas, em homenag-em á gloriosa fragata onde elle arvorara seu pavilhão.

P-erto de Corrientes, ainda em aguas da Republica Argentina, foi, póde-se dizer, quasi completamente anniquilada a esquadra paraguaya, logo no inicio da tremenda guerra.

Nessa grande lucta tomaram parte os seguintes navios hrazileiros: — Amazonas, Parnahyha, Mearim, Iguatemy, Beberibe, Ypiranga, Araguarij, Belmonte, Jequitinhonha, respectivamente commandados pelos seguintes officiaes: — Capitão de Fragata Tlieotonio de Brito, Capitão Tenente Aurélio Garcindo Fernandes de Sá, 1° Tenente Eljsiario José Barbosa, i° Tenente Justino José de Macedo Coimbra, Capitão Tenente Bonifácio Joaquim de SanfAnna, 1° Tenente Álvaro Augusto de Carvalho, i° Tenente António Luiz von Hoonholtz (mais tarde. Barão de TeíFé), 1° Tenente Joaquim Francisco de Abreu, Capitão Tenente Joaquim José Pinto.

A gravura, que em seguida vos damos, representa Barroso cercado pelos Commandantes dos navios citados.

Noticiando o glorioso feito ao Vice-Almirante Visconde de Tamandaré, dizia Barroso: «Não fizemos tudo quanto desejavajnos, mas fizemos tudo quanto podíamos».

E, descrevendo a acção, assim se refere á decisiva e audaciosa intervenção da fragata Amazonas:

«...Nesta descida contra o inimigo encalhou infelizmente o Jequitinlionlia, onde o Chefe Secnndino Gomensoro tinha sua insígnia.

A pouca largura do canal naquelle ponto não me permittia fazer as evoluções com a presteza desejável, porém tendo eu a bordo o pratico Bernardino (nistavino, (pie ha dez annos está ao serviço nosso e que se pôde chamar o chefe dos pniticos, subi com a resolução firme de acabar de uma vez com a esquadra paraguaya, o que eu teria conseguido se quatro de seus vapores, que estavam mais acima, não tivessem fugido.

Assim puz a proa sobre o primeiro, que mais próximo me ficava, e com tal Ímpeto que o inutilisei completamente, ficando de agua aberta e indo pouco depois ao fundo.