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bucami — 1(341 a 1G45; quinta, desde a referida insurreição até á capitulação dos liollandezes na campina do Taborda — 1645 a 1654.

De alguns factos dessa grande lucta vos faremos referencia em diíferentes pontos deste livro.

Sentiram-se no começo os liollandezes receiosos, não podendo bem firmar sua auctoridade; e por grande numero de contrariedades e prejuízos chegaram quasi a desanimar, quando um acontecimento inesperado lhes veiu proporcionar grandes vantagens.

Domingos Fernandes Calabar, muito hábil e conhecedor do paiz, passou-se em Abril de 1632 para as fileiras hollandezas e conduziu-as a reiteradas victorias.

Fortalecido ficara então o animo dos hollandezes, que já dominavam em diíferentes pontos do Brazil, estando o Recife sob a administração esclarecida do Conde Maurício de Nassáu, a quem a dominação hollandeza deveu incontestavelmente seu maior prestigio.

Desgostoso, porém, por diversos incidentes, Nassáu partiu para a Europa, em Maio de 1644, começando desde então a enipallidecer no Brazil a estrella dos batavos.

Foi a esse tempo que, congregando elementos, surgiu temerosa a insurreição pernambucana, salientando-se, entre outros, André Vidal de Negreiros, João Fernandes Vieira, Phelippe Gamarão e Henrique Dias.

Soífrendo os liollandezes constantes revezes, capitularam, finalmente, em 26 de Janeiro de 1654, assignando o respectivo General, Segismundo von Scopp, a acta na Campina do

Fernandes Vieira.