MoTÍmenta-se.a imprensa sob a acção de Joaquim Gonçalves
Lêclo e Januário da Cunha Barhosa, entre outros,
resolvendo-se enviar ao Principe uma representação no
sentido de não deixar o Brazil, desobedecendo assim ás
Cortes de Lisboa.
Entregou-a José Clemente Pereira, no dia 2 de Janeiro da 1822, e em resposta pronunciou D. Pedro as seguintes palavras históricas: «Como é para o hem de iodos e felicidade geral da Nação, diga ao povo que fico.»
A essa representação, seguiuse outra de S. Paulo, sob os auspícios de José Bonifácio de Andrada e Silva, que prestou reaes serviços á causa da Independência junto a D. Pedro, no Ministério constituidoem 16 de Janeiro de 1822.
Nas Cortes portuguezas tremenda era a reacção contra o Brazil, onde os acontecimentos haviam caminhado com tanta decisão, que D. Pedro, em constante correspondência com seu pae, mostrando-se inclinado a não ser desleal á Coroa portugaeza, escrevia-lhe em Agosto de 1822: «Eu vejo as coisas, de todo modo, fallando claio, que ter relações com Vossa Magestade só familiares; porque assim é o espirito publico no Brazil; não para deixarmos de ser súbditos de Vossa Magestade, que sempre reconhecemos e reconheceremos como nosso Rei, mas porque — salus jjopuU supjrema Jex esí (*), quero dizer que é um impossível physico e moral Portugal governar o Brazil, ou o Brazil ser governado de Portugal. Não sou rebelde, como hão de dizer á Vossa
Juse Boiíiíacio.
(*; A salvação do povo é a supiema lei.