chorosos — suspirei o fado mais sentido da saudade portugueza:
Co’a minh’alma aqui te ficas, Eu parto só com os meus ais, E tudo me diz, Maricas, Que não te verei nunca mais.
Parei, abafado de paixão. O erudito Topsius quiz saber se estes dôces versos eram de Luiz de Camões. Eu, choramigando, disse-lhe que estes — ouvira-os no Dáfundo ao Calcinhas.
Topsius recolheu a tomar uma nota do grande poeta Calcinhas. Eu fechei a vidraça: e depois d’ir ao corredor fazer ás escondidas um rapido signal da cruz, vim desapertar sôfregamente, e pela vez derradeira, os atacadores do collete da minha saborosa bem-amada.
Breve, avaramente breve, foi essa noite estrellada do Egypto!
Cedo, amargamente cedo, veio o grego de Lacedemonia avisar-me que já fumegava na bahia, aspera e cheia de vento, el paquete, ferozmente chamado o Caimão, que me devia levar para as tristezas d’Israel.
El señor D. Topsius, madrugador, já estava em baixo a almoçar pachorrentamente os seus ovos com presunto, a sua vasta caneca